
Quanto
ao artigo os créditos são da endeavor e
o link do artigo original é este:
A
internet das coisas traz uma grande mudança na forma como fazemos tudo.
Levantamos os principais pontos dessa questão para você entender mais sobre o
assunto e saber por que deve apostar nessa tendência
Lembra
dos Jetsons? Ainda não temos carros voadores, ou robôs que conversam enquanto
passam espanador na casa, mas saiba que a grande revolução da tecnologia e das
máquinas usadas em favor da vida humana já começou e tem nome: internet
das coisas.
Neste texto,
traremos um apanhado geral sobre o tema para você poder entender exatamente a
sua importância, e como a internet das coisas, ou IoT (Internet of things, em
inglês), vai impactar o seu modo de vida e da sua família de uma forma
bastante ampla. A sua empresa, claro, está mais do que inserida nesse
bolo, e precisará acompanhar essas transformações.
São
diversas sugestões de reportagens e artigos que você pode ler para se
aprofundar, entre outras dicas que você encontra aqui para estar sempre
antenado e bem informado.
Bem-vindo à era da internet das coisas! Quando falamos em coisas, é literal
São seus
eletrodomésticos, sapatos, remédios, seu carro, suas janelas e paredes de casa,
roupas – enfim, tudo, todas as suas coisas. Pensando em exemplos simples de como
a internet das coisas poderia estar presente na vida de uma pessoa,
temos ideias como a de um dispositivo que permita acender e apagar
luzes na sua casa de qualquer lugar pelo celular, uma garagem que se abre
sozinha ao detectar que o carro está se aproximando, ou ainda portas de casas
com reconhecimento facial ou biometria, e por aí vai…
A INTERNET
DAS COISAS É UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE LANÇAR NOVOS NEGÓCIOS
Esse video do NIC –
Núcleo de informação e Coordenação do Ponto BR é muito bom para entender exatamente o
conceito de Internet das coisas.
O tema é
muito apontado como uma grande tendência e campo de oportunidades. Nesta matéria da PEGN, estão listados 8 setores em evidência
para startups, e a internet das coisas reina no topo da lista. Este artigo publicado na Forbes também
aponta o setor como uma boa fonte de oportunidades de negócio.
Com que
estamos lidando aqui?
O Brasil
já está superando o desafio de conectar pessoas à internet. Dados do IBGE
indicam que o país atingiu em 2014 o marco 86,7 milhões de habitantes
conectados, o que representa mais de 50% de população do país.
O DESAFIO
AGORA É ENTRAR NA ERA DA INTERNET DAS COISAS, OU SEJA, COM PESSOAS E COISAS
CONECTADAS À INTERNET
Segundo
dados divulgados pelo Gartner, em 2015 o número de dispositivos conectados à
internet deve chegar a 4,9 bilhões no mundo todo, um aumento de 30% em relação
a 2014. Ainda segundo o Gartner, os investimentos em Internet das Coisas devem
chegar a US$ 69 bilhões em 2015 e alcançar quase US$ 300 bilhões em 2020.
Neste relatório, a Accenture aponta que a Internet das
Coisas também vai revolucionar processos industriais, com potencial, de acordo
com eles, para adicionar US$ 14 trilhões à economia global até 2030. Isso quer
dizer que, mesmo que não caiba aplicar essa tecnologia em um produto, a
internet das coisas pode ser importante para melhorar seus processos de
produção.
A
revolução dos sensores
Há algum
tempo, o pesquisador Mark Weiser (1952-1999) apresentou ao mundo a ideia
do que seria a era da internet das coisas. Em uma de suas muitas frases, disse:
“AS
TECNOLOGIAS MAIS IMPORTANTES SÃO AQUELAS QUE DESAPARECEM. ELAS SE INTEGRAM À
VIDA NO DIA A DIA ATÉ SEREM INDISTINGUÍVEIS DELE”
Os
sensores, capazes de captar aspectos do mundo real, como temperatura, umidade,
presença, e enviá-los a centrais de informação para entendê-las e
utilizá-las de forma inteligente, são a chave para entender esse passo e
projetar uma ideia sobre como será a vida na era da internet das coisas.
Quer
exemplos reais?
Já é
possível encontrar no mercado empresas que estão trabalhando em seus próprios
sistemas de internet das coisas, utilizando esses sistemas para melhorar suas
operações internas, ou desenvolvendo e testando produtos com sistemas de IoT
A
Samsung, por exemplo, já lançou geladeiras inteligentes com tela LCD capazes de
reproduzir a tela do smartphone do usuário no refrigerador. Com isso, o usuário
pode reproduzir vídeos e músicas, consultar a previsão do tempo e até
mesmo fazer compras online enquanto verifica na geladeira os itens que precisam
ser comprados. O refrigerador traz ainda um aplicativo chamado Epicurious, que
permite a consulta de receitas online.
A Nike e
a Apple desenvolveram um sensor – que já está
disponível no site da Apple -,
para ser colocado embaixo da palmilha do tênis. Usando o smartphone ou
Ipod, o corredor pode definir a distância que pretende correr, quantas
calorias deseja perder, o seu trajeto e até mesmo uma lista de músicas para
ouvir durante o seu exercício. Ao finalizar esta atividade, todas as
informações são enviadas automaticamente para um site, onde é possível
acompanhar o histórico de corridas, a evolução e até dividir
resultados com outros corredores conectados.
Você
pode conhecer mais exemplos de empresas que estão trabalhando com internet das
coisas nesse ranking da Fast Company com as 10 empresas mais inovadoras no campo.
Nesta matéria da Inc, você também encontra uma série de
exemplos de startups que desenvolvem produtos e serviços, como sistemas
inteligentes de segurança, que conectam pessoas às suas casas.
Empresas
investem em seus próprios sistemas de internet das coisas
Parece
que a Apple está perto de lançar um sistema de internet das coisas. O
HomeKit é um pacote de desenvolvimento voltado para programadores que
desejam criar soluções de IoT. Com esse recurso, a empresa permitirá que
seus gadgets controlem sistemas automatizados como lâmpadas, termostatos e
cortinas. Nesta matéria, o TechTudo listou as principais
funcionalidades dessa nova plataforma.
O Google
não ficou para trás. Recentemente anunciou o pré-lançamento do Brillo, seu
sistema de internet das coisas, que dará suporte a redes Wi-Fi, Bluetooth
Low Energy e a outras conexões comuns em aparelhos Android. A
internet das coisas definitivamente está em pauta. Aqui, o IG traz mais detalhes sobre o sistema, aqui a
Fortune, e aqui a Exame.
Um ponto
interessante é que, ao contrário do Google e da Apple, a Huawei, empresa de
atuação no sudeste asiático, já desenvolveu um sistema de
internet das coisas e deixou o código aberto na internet, com o objetivo de
disseminar a informação e atrair investidores.
Quais
são os obstáculos para a internet das coisas dominar o mundo?
Não há
dúvida de que a interoperabilidade entre os dispositivos de diferentes marcas
ainda é um desafio. Mas há diversas iniciativas -partindo de empresas – para
unificar esses sistemas.
A Dell,
Intel e Samsung fazem parte do grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC) para criar um protocolo comum para
garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados
dispositivos. Wi-Fi, Bluetooth e NFC serão recursos desenvolvidos pela
organização. Há também o Allseen Alliance, que
reúne 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso, como LG,
Panasonic, Qualcomm, D-Link e a Microsoft.
A
privacidade e a preocupação com a coleta de dados dos usuários é outra questão
que se coloca à frente do uso da internet das coisas. Além disso, é
preciso ver como usar essa tecnologia da internet e oferecer itens realmente
úteis a preços acessíveis ao consumidor final.
Mas,
talvez o ponto mais crítico seja o volume de troca de dados e a infra
necessária para dar suporte às operações. Este artigo da Exame aborda
como o volume de troca de dados vai explodir e alerta que as empresas
prestadoras de serviço precisam estar preparadas.
Algumas
outras sugestões de leitura
Para
quem tem um e-commerce, essa matéria da PEGN pode
ser interessante. Ela faz uma retrospectiva das grandes mudanças que afetaram o
varejo -a internet entre elas – e aborda o tema internet das coisas.
No
artigo publicado na Wired, The Internet of Things Is Far Bigger Than Anyone Realizes,
Burris, CEO da Burrus Research, reforça o ponto de que ainda não sabemos de
fato o potencial da revolução da internet das coisas, mas que não há
dúvidas de que será um divisor de águas no modo de vida das pessoas.
A Fast Company tem
uma página dedicada ao
tema e a Microsoft um blog. Agora você não tem
mais desculpas para não saber tudo sobre internet das coisas.
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